Não é novidade para ninguém que eu adoro pesquisas. Leio muito e acho interessante abordar nas minhas ministrações tais embasamentos. E hoje li uma super interessante que fala que é na velhice que estamos mais satisfeitos com nós mesmos. Cientistas da Universidade de Berna, na Suíça, investigaram a trajetória da autoestima ao longo da vida e descobriram que esse sentimento começa a se elevar entre 04 e 11 anos, quando elas se desenvolvem social e cognitivamente e se estabilizam à medida que a adolescência começa, dos 11 aos 15 anos. E, segundo os pesquisadores, a autoestima se mantém até a metade da adolescência. Depois disso, ela tende a aumentar significativamente até os 30 anos, com oscilações, mas o sentimento de autoconfiança tende a crescer.
Quando chegam aos 60 chegam, a autoestima alcança o seu auge e permanece assim até os 70 anos. Agora uma curiosidade: quem passa dos 70 e vai até os 90 anos, por exemplo, os pesquisadores afirmam que esse sentimento declina drasticamente. “Essa idade frequentemente envolve perda de papéis sociais e, possivelmente, viuvez, fatores que podem ameaçar a autoestima”, explica o autor. “Além disso, o envelhecimento muitas vezes leva a mudanças negativas em outras possíveis fontes de autoestima, como habilidades cognitivas e saúde.”